ViniciusDOHC escreveu:
Na visão de Engenheiro, que é quem desenvolve o projeto e ponhe em prática, penso que, o uso de chip, gerenciadores (ECU), turbos, podem causar danos ao motor. Essas modificações alteram o comportamento padrão do propulsor determinado quando o mesmo estava sendo desenvolvido, mais especificamente a calibração de fábrica da injeção eletrônica e afins, que é naturalmente programada para respeitar não só os limites de potência suportados pelo bloco e o conjunto motriz, mas também de consumo de combustível e emissão de gases. Vale ressaltar que essas modificações mudam os parâmetros de trabalho do motor, o que, inclusive, pode provocar a redução da vida útil do componente. Ao reprogramar ou substituir o módulo da injeção eletrônica/ECU/Unidade de Controle Eletrônico, você pode, por exemplo, mudar o avanço da válvula e o ponto de ignição, submetendo o propulsor(motor) a condições diferentes daquelas previstas no projeto do mesmo. Em veículos com bloco de até 1.9 litro, o uso dessas unidades de controle e/ou turbo são ainda mais arriscados, isso porque esses motores já trabalham no limite da curva de torque e potência para garantir um equilíbrio entre desempenho e consumo e logicamente a durabilidade do conjunto. Apenas a minha visão como Engenheiro, que trabalho do Centro de Desenvolvimento de Produtos na área de Motores e Transmissões de uma fabricante de veículos.
Abraços.
Eu admiro pessoas que analisam as informações de forma imparcial, considerando as possibilidades relacionadas. O que comentou procede, tem material de sobra na internet e quem pesquisa ou busca informação tem uma melhor opinião, a tendência é maior para prejudicar do que agregar, seja em meio ambiente, desgaste motor, custos, etc. Muitos não percebem que o custo é alto, para um ganho não significativo. Também muitos não percebem que não é somente reprogramar, ainda tem trocas de peças, pois como bem falou, já sai de fabrica com as peças apropriadas para o que esta programado.