Kappa 1.0 escreveu:
Dexter escreveu:
Fiz o download do manual do HB20 e está descrito:
Ao escolher um óleo, considere a faixa de temperatura em que seu veículo funcionará antes da próxima troca de óleo. Selecione a viscosidade do óleo recomendada na tabela
Motor Kappa 1.0: 20w50, 15w40, 10w30, 0w20, 5w20, 5w30
Motor Gamma 1.6: 20w50, 15w40, 10w30, 5w20, 5w30
Motor Kappa 1.0 Turbo : 20w50, 15w40, 10w30, 5w30, 5w40
1: Para melhor economia de combustível, recomendamos usar óleo do motor de grau de viscosidade SAE 5W-20 (API SM/ILSAC GF-4). Entretanto, se o óleo do motor não estiver
disponível, selecione o óleo do motor adequado usando a tabela de viscosidade de óleo do
motor.
2: Motor KAPPA 1.0 Turbo
Não use óleo do motor com viscosidade SAE 5W-20 para o motor 1.0L Turbo
Sei que está tendo uma tendencia das montadoras utilizarem óleos 0w20, 5w20, mas alguém sabe se nas concessionárias estão aplicando o óleo 5W20 ?
Mas olha que versatilidade nas recomendações de viscosidade pra esse motor Kappa 1.0 pois ele aceita; 0w20, 5w20, 5w30, 10w30, 15w40 e 20w50 (este ultimo não está em todos manuais), provavelmente o 10w40 tb seja aceito pois está no mesmo intervalo de viscosidade. Como um motor tão moderno e com folgas mínimas pode aceitar tantas viscosidades diferentes? Eu concluo que a viscosidade esteja mais associada ao clima do que ao projeto do motor exceto pelo 1.0 turbo em que é taxativo a não utilização do óleo 5w20. (Estranho não proibir tb o 0w20 que é quase a mesma coisa num motor que aceita tantas viscosidades diferentes mesmo nesta versão turbo)
O que me deixou mais pensativo foi a afirmação de que óleos de alta viscosidade são necessários para uma lubrificação satisfatória em climas quentes, ora, o Brasil é considerado um país de clima quente então não seria melhor o óleo 20w50?
O mesmo texto diz que óleos de baixa viscosidade proporcionam economia e desempenho EM CLIMAS FRIOS.
Sem falar daquele gráfico de barras indicando que o 20w50 é adequado de -8 até mais de 50 graus, ou seja, como eu nunca ví o Brasil ter temperaturas abaixo de -8 o 20w50 seria o melhor custo benefício.
Resumindo, de acordo com o manual e nas palavras do manual:
Óleos menos viscosos proporcionam economia e desempenho EM CLIMAS FRIOS.
Óleos mais viscosos são necessário pra obter lubrificação satisfatória EM CLIMAS QUENTES.
Concluo que a lubrificação com óleo de baixa viscosidade em climas quentes proporciona lubrificação insatisfatória ou na melhor das hipóteses menos satisfatória logo não cumpre da maneira que gostaríamos a principal característica do lubrificante que é a de oferecer proteção ao desgaste, pois de que adianta economizar combustível, ganhar 1 ou 2 cavalos e o motor durar a metade? O que economiza no combustível fica na oficina em dobro.
Talvez o problema seja a padronização que puxa sardinha para os países dominantes da industria automobilística (EUA, Europa, Russia, Coréia do Sul e Japão, que são mais frios que o Brasil, onde o 5w30 e até o 5w20 se tornam adequado aí os motores lá duram mais e gnt fica aki pensando que é só por causa do combustível melhor deles e esquece que o óleo 5w30 rodando no Brasil vira praticamente "água quente" em viscosidade, lembrando que o Hb20 possui sistema de arrefecimento apenas para o motor através da "água+aditivo" onde vc pode ter a água estabilizada a menos de 100 graus e o óleo cada vez mais quente (e ralo) em uso severo. Não por acaso, veículos de alto desempenho costumam ter termômetro de óleo e/ou arrefecimento de óleo dedicado.
Alguém já se perguntou pq nossos modernos motores feitos com extrema precisão utilizando ligas metálicas cada vez mais nobres em equipamentos de última geração não duram tanto quanto os motores de antigamente que usavam óleo mineral API-SF? Eu creio que uma das respostas possa estar no óleo 5w30 que vira água (em alusão à viscosidade 0 do solvente universal) quando fica quente.
No meu Hb20 1.0 só utilizaram óleo 5w30 pq está na garantia e o motor tá com 20000km mas creio que na revisão dos 30000km e com o motor completamente amaciado darei início a subida de viscosidade com embasamento no manual do proprietário e no clima do meu país. Com certeza esse motor irá ficar muito silencioso com um 15w40 além de mais protegido com a supra mencionada "lubrificação satisfatória" em climas quentes. Só não terei as especificações ILSAC e ACEA e talvez não encontre óleo 100% sintético com viscosidade alta.
Esse assunto de oleos lubrificantes e sua aplicação ideal continua sendo bem polêmico no Brasil, mas acredito que isso seja devido a uma cultura antiga que ainda prevalece por aqui senão vejamos :
Já foi tecnicamente comprovado atualmente que é falsa essa citação de que a viscosidade depende do clima, pq depois que quaisquer tipos de motores atingem sua temperatura normal de trabalho, não importa a temperatura externa, o oleo vai trabalhar sempre com uma viscosidade constante além da sua temperatura de trabalho que tb ficará perfeitamente estabilizada.
Obvio que haverão pequenas oscilações dessa temperatura de trabalho do oleo, mas consideradas normais devido aos esforços maiores ou menores submetidos em qualquer motor em situações diversas de condução.
Já nas partidas a frio, quanto menor for a viscosidade inicial de um oleo, tanto melhor para uma mais rápida e eficaz lubrificação de todo o motor, principalmente para as partes altas como o cabeçote.
Tb já é um outro fato comprovado de que viscosidades menores de oleos como as 0W-20, 0W-30, 5W-20 e 5W-30 são bem mais eficazes na função delas lubrificarem e protegerem bem melhor os motores dessas novas gerações contra os desgastes do que os oleos das demais viscosidades maiores e mais pesados, devido ao fato de que esses oleos mais leves e menos viscosos circularem internamente nesses motores mais rápido e com uma maior facilidade e isso beneficia não somente uma melhor lubrificação, mas tb uma melhor refrigeração geral especialmente para os motores turboalimentados, devido a uma maior e melhor troca térmica.
Portanto é considerada falsa e por isso pouco confiável essa citação de que quanto mais elevada for a temperatura externa, as viscosidades dos oleos tb deverão ser maiores e isso se torna ainda mais verdadeiro nos atuais motores mais modernos onde se tem folgas internas cada vez bem menores do que as verificadas nos motores mais antigos das gerações anteriores.
E toda essa modernização é aplicada para facilitar a utilização cada vez maior desses oleos cada vez mais leves e menos viscosos nos motores atuais para que assim, os fabricantes possam usufruir de todas as vantagens proporcionadas por todos esses modernos oleos cada vez mais finos , menos viscosos porém com pacotes de aditivos cada vez mais evoluídos e eficientes !
Imaginem uma suposta situação na qual se for usado um oleo mais grosso ou mais viscoso como os oleos 10W-40, 15W-40 e os 20W-50 para lubrificar um motor novo dessa nova geração , logo logo haveriam desgastes precoces neles justamente pq esse oleo mais grosso demoraria um tempo bem maior para ele atingir e penetrar nessas folgas mínimas entre as peças do que se fosse um oleo mais fino e com isso, esse pobre motor iria funcionar por alguns segundos sem uma lubrificação adequada nesses muitos pontos internos e importantes de lubrificação, causando assim esses citados desgastes precoces sem falar ainda que esse mesmo motor iria aquecer mais devido aos maiores atritos internos e devido a pior circulação interna desses oleos mais espessos e pesados !
E a nossa realidade é que aqui mesmo no Brasil, entre o inverno e o verão, temos normalmente amplitudes térmicas que chegam nos 30° a 35° cent. fácil, mas sabemos que esse fato não significa que os motores tb devem ficar trocando a sua viscosidade do oleo por causa disso !!!
Como tb é falsa a afirmação de que quanto mais avançada for a quilometragem de um determinado motor, que deve-se ir substituindo os oleos menos viscosos usados por outros mais viscosos principalmente se esse motor ainda não apresentar nenhum consumo anormal de oleo.
E como um exemplo pratico para essa citação, conheço muitos motores com mais de 100000 kms rodados que desde quando eles eram zero KM, eles sempre foram lubrificados pela mesma viscosidade de oleo e nunca necessitaram de oleos mais viscosos somente pq estão mais rodados e tb eles não apresentam nenhum consumo anormal do oleo lubrificante.
Incluindo aqui nesses exemplos, o nosso atual HB20 1.6 comprado zero KM no final de 2012 e com quase 7 anos de uso, pouco mais de 60000 kms rodados , sempre usou o oleo 5W-30 e NUNCA baixou sequer 1 milimetro na vareta entre uma troca de oleo e outra e sempre feitas a cada 5000 kms.
Idem para a situação do nosso Creta 2.0 2018, tb comprado zero KM e atualmente com quase 28000 kms rodados.
Ou o caso do meu atual jetta TSI 2013 tb comprado zero KM, com pouco mais de 6 anos de uso e 57000 ksm rodados e que sempre utilizei nele a mesma viscosidade de oleo 0W-30 e que tb NUNCA baixou o seu nível de oleo entre as trocas, todas elas feitas sempre a cada 5000 kms rodados ou a cada 6 meses.
E no caso desse jetta, lembrando que o motor dele é turbo e a dona VW do Brasil recomenda para ele no seu manual, viscosidades de oleo indo dos saudáveis 0W-30 até os pesados e já obsoletos 5W-40 , por isso essa minha escolha sempre pela menor viscosidade de oleo entre todas as indicadas.
Enfim, isso depende somente se houver um desgaste interno maior desses motores, o que comprova que esse desgaste foi devido ao mal uso e/ou a uma manutenção preventiva deficiente, portanto esse não pode ser considerado um defeito do motor e sim devido a uma real negligência de quem cuida desse veículo.
Lógico tb que além das viscosidades dos oleos automotivos , a aditivação deles é de suma importância e nesses casos, convém sempre utilizar os oleos mais bem classificados disponíveis no nosso mercado atual.
Por isso não existe essa de imaginar que os oleos mais finos possam virar "água" em elevadas temperaturas, pq afinal, é por isso mesmo que tb existem os vários tipos de aditivos nos oleos que sempre vão proteger os motores atuais em quaisquer situações de uso e em temperaturas variadas.
Os motores das gerações atuais tb duram comprovadamente bem mais do que os motores antigos devido a vários fatores, inclusive devido a modernização tecnológica dos projetos atuais, dos materiais empregados e dos novos lubrificantes que permitem menores atritos internos proporcionando com isso, um maior rendimento dos motores com menores emissões de poluentes além de menores desgastes internos.
Obs : Os fabricantes de veículos atuais consideram como sendo normal um consumo de oleo do motor de até 1 litro a cada 1500 a 2000 kms rodados e consumos de oleo maiores do que isso, já acusam desgastes consideráveis das peças internas ...
E qualquer discordância que exista nos assuntos abordados, fiquem à vontade para irmos conversando e atualizando os assuntos !
É isso aí colegas, valeu !