Troca de Óleo a cada 5.000 Km!

Rick Morais

ViniciusDOHC escreveu:

Rick Morais escreveu:

Bom, em todos os carros que tive, segui o que recomenda o manual do fabricante.
No carros mais idoso, concordo que temos que ter uma atenção maior, mas nos novos, sinceramente não vejo necessidade.

Como adoro estar errado (rsrs), vou consultar meu sogro que dono de oficina e ouvir a opinião dele sobre isso.

Abrax
Rick Morais

Não sei se leu acima, mas, eu sou Engenheiro Automotivo e posso lhe afirmar com total propriedade que a troca de óleo aos 5.000 Km aumenta de forma exagerada a "vida útil" do moto-propulsor. Agora, se o senhor acha que o veículo por ser zero km necessitar de pouca atenção, me desculpe dizer, mas, sua visão é completamente equivocada, afinal, é desde novo que se mantém!

Abraços.

Vinícius.

Andei pesquisando e lí algumas coisas que falam que em carros que rodam muito pouco ou rodam em condições severas é recomendável que se troque o óleo na metade do tempo informado pelo fabricante.
Vc disse que tem dados que comprovam isso.

Por favor gaste um tempinho porque esse assunto é de extrema importância.
Como disse no primeiro post, não tenho problemas para mudar de opinião.

Abraço
Rick

ViniciusDOHC

Rick Morais escreveu:

ViniciusDOHC escreveu:

Rick Morais escreveu:

Bom, em todos os carros que tive, segui o que recomenda o manual do fabricante.
No carros mais idoso, concordo que temos que ter uma atenção maior, mas nos novos, sinceramente não vejo necessidade.

Como adoro estar errado (rsrs), vou consultar meu sogro que dono de oficina e ouvir a opinião dele sobre isso.

Abrax
Rick Morais

Não sei se leu acima, mas, eu sou Engenheiro Automotivo e posso lhe afirmar com total propriedade que a troca de óleo aos 5.000 Km aumenta de forma exagerada a "vida útil" do moto-propulsor. Agora, se o senhor acha que o veículo por ser zero km necessitar de pouca atenção, me desculpe dizer, mas, sua visão é completamente equivocada, afinal, é desde novo que se mantém!

Abraços.

Vinícius.

Andei pesquisando e lí algumas coisas que falam que em carros que rodam muito pouco ou rodam em condições severas é recomendável que se troque o óleo na metade do tempo informado pelo fabricante.
Vc disse que tem dados que comprovam isso.

Por favor gaste um tempinho porque esse assunto é de extrema importância.
Como disse no primeiro post, não tenho problemas para mudar de opinião.

Abraço
Rick

Vivemos em uma democracia e eu respeito sua opinião, mas, temos que concordar que essa troca antecipada traz benefícios para qualquer motor, seja o que funciona constantemente e o que funciona ocasionalmente. Os dados eu posso mostrar para vocês, porém, a maneira como eles foram obtidos é arquivo sigiloso, ética da Empresa.

Abraços.

DiHb20 · **Registrado em:** 03 Jan 2014 11:22 **Mensagens:** 114

Pelo amor de DEUSSS, pelo bem desses motores, leiammmm. Senão daqui a 2 anos vamos cansar de ver Hb20 fumando nas ruas...

Vinicius, não perca tempo com quem só sabe ler o manual.

Definição de Lubrificação

Lubrificar é aplicar uma substância (lubrificante) entre duas superficies em movimento relativo, formando uma película, que evita o contato direto entre as superfícies, promovendo diminuição do atrito, e conseqüentemente do desgaste e da geração de calor.
Os modernos lubrificantes automotivos são uma composição de óleos básicos - que podem ser minerais ou sintéticos, com aditivos. Grande parte dos lubrificantes automotivos utilizados atualmente são obtidos a partir do Petróleo (mineral) ou produzidos em Usinas de Química Fina (sintético). Às matérias-primas com características lubrificantes obtidas através do refinamento do Petróleo ou das Usinas Químicas, damos o nome de Bases Lubrificantes.
As Bases Lubrificantes são selecionadas de acordo com sua capacidade de: - formar um filme deslizante protetor das partes móveis; - resistir às constantes tentativas do calor e do oxigênio de alterarem suas propriedades; - resistir a choques e cargas mecânicas sem alterar seu poder lubrificante; - remover calor dos componentes internos do equipamento; Para oferecer outras características de desempenho e proteção, são adicionados às bases lubrificantes alguns componentes químicos que são chamados de Aditivos.
Base Lubrificante Mineral É obtida através do refinamento do petróleo. •Exploração •Refnaria
Base Lubrificante Sintética É obtida através de reações químicas realizadas em Laboratórios. •Sintético
Lubrificar - A função primária do lubrificante é formar uma película delgada entre duas superfícies móveis, reduzindo o atrito e suas consequências, que podem levar à quebra dos componentes.
Refrigerar - O óleo lubrificante representa um meio de transferência de calor, "roubando" calor gerado por contato entre supefícies em movimento relativo.Nos motores de combustão interna, o calor é transferido para o óleo através de contatos com vários componentes, e então, para o sistema de arrefecimento de óleo.
Limpar e manter limpo - Em motores de combustão interna especialmente, uma das principais funções do lubrificante é retirar as partículas resultantes do processo de combustão e manter estas partículas em suspensão no óleo, evitando que se depositem no fundo do cárter e provoquem incrustações.
Vedação da câmara de combustão - O lubrificante ao mesmo tempo que lubrifica e refrigera, também age como agente de vedação, impedindo a saída de lubrificante e a entrada de contaminantes externos ao compartimento.

XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX

Especificação de desempenho

Motores de Combustão Interna
A força necessária para movimentar um automóvel pode ser produzida de várias maneiras. Os carros, que no passado já foram acionados por vapor ou eletricidade, estão sendo movimentados na sua grande maioria por motores conhecidos como motores de combustão interna, que convertem energia térmica em mecânica, e que produzem calor com a queima da mistura ar/ combustível. A maioria dos motores de combustão interna utiliza o princípio do pistão dotado de um movimento que produz "Trabalho" através de uma biela no interior do cilindro, seguindo um ciclo de quatro tempos, pois neste ciclo se observam quatro tempos distintos :
1º tempo: admissão
O pistão desce introduzindo a mistura ar-combustível para dentro do cilindro, através da válvula de admissão nos motores de ciclo otto, entretanto, no ciclo diesel apenas o ar é introduzido.
2º tempo: compressão
O pistão sobe, com as válvulas de admissão e descarga fechadas, comprimindo a mistura.

3º tempo: expansão
Em motores movidos a gasolina/ álcool, pouco antes do pistão chegar na parte superior do cilindro (ainda na fase de compressão), o sistema de ignição produz a centelha (faísca) entre os eletrodos da vela, que inflama a mistura (ocorre uma explosão) e, os gases resultantes da combustão forçam o pistão para baixo. No caso de motores a diesel, não há a ignição por vela - apenas o ar é comprimido ate o ponto morto superior morto superior onde aí se dará a injeção de combustível (normalmente óleo diesel) ocorrendo em seguida a explosão.

4º tempo: descarga
Depois da combustão, a válvula de descarga se abre e o pistão sobe forçando os gases queimados para fora do cilindro.

XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX

Lubrificantes - por que precisam ser trocados?

Os elementos aditivos são consumidos:
Com o tempo de uso, os elementos aditivos do óleo são destruidos fisicamente ou ficam presos a outras substâncias químicas.Enquanto efetuam a proteção do motor, eles são mudados quimicamente, alterando suas características.
O óleo é contaminado:
As substâncias químicas extras formadas durante sua vida dentro do motor, acabam se tornando parte dele, contaminando-o e alterando suas propriedades lubrificantes. Isso ocorre porque:- o combustível queimado e o não queimado fica em circulação no sistema de lubrificação, diminuindo a capacidade do óleo de suportar altas temperaturas- são formadas partículas de fuligem oriundas da combustão e também da queima de alguma porção de lubrificante quando este atinge as partes mais quentes do motor.- devido a alta variação de temperatura (quando um motor aquece e esfria) a umidade do ar é atraida para dentro do motor. Esta umidade se condensa formando gotas de água que se misturam ao óleo, criando ácidos moderados.

XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX

Avaliando o momento da troca

As montadoras definem a periodicidade para a troca de óleo baseada em ensaios de durabilidade efetuados em laboratórios. Esta periodicidade é válida tanto para óleo mineral como para os sintéticos e a mesma varia de acordo com o regime de utilização do veículo. No momento de se realizar a troca, é muito importante levar em consideração, além da recomendação do fabricante as condições de operação do veículo, pois as mesmas é que definirão o período correto para a próxima troca. Por isso, a maioria dos veículos necessitam de trocas de óleo mais frequentes pois operam em condições que exigem mais dos motores.
Veja algumas dessas condições
- dirigir predominantemente em transito urbano ou intenso; - dirigir em altas velocidades; - períodos longos com o carro parado (ex.: utilizar somente em fins de semana); - períodos com o carro parado seguidos por avanços em alta velocidade ; - viajar distâncias curtas frequentemente, abaixo de 6 km, e parar o veículo; - dirigir frequentemente sob neblina, chuva ou ar poluído; - operar o veículo com reboque (trailers, carretas, etc.); - operar o veículo sem a manutenção regular recomendada pelo fabricante (motor desregulado, filtros sujos ou parcialmente entupidos, etc.)

XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX

Bom pessoal, como o Vinicius teve a ótima intenção de nos alertar sobre essa recomendação "boba" que temos no manual, acho que a única informação ERRÔNEA no mesmo, venho dar um suporte pois vejo que o pessoal tende em acreditar em tudo que as montadoras dizem; se quiserem, procurem ler mais o fórum e vejam o quanto de informação errada as montadoras estão nos passando. Infelizmente não há óleo que mantenha suas propriedades protetoras e lubrificantes chegando aos 10.000 kms rodados, querem continuar, ok, pena que daqui a pouco tempo teremos nossos Hyundais difamados por estarem fumando com pouca quilometragem.

Um grande abraço ViniciusDOHC, continue com seus tópicos, não desanime. Sempre terá alguém para testar sua capacidade, como sempre terá alguém como eu e MUITOS que te parabenizamos por estar nos auxiliando de maneira CORRETA e compartilhando suas sabedorias.

Fica com Deus meu velho

Rick Morais

DiHb20 escreveu:

Pelo amor de DEUSSS, pelo bem desses motores, leiammmm. Senão daqui a 2 anos vamos cansar de ver Hb20 fumando nas ruas...

Vinicius, não perca tempo com quem só sabe ler o manual.

Definição de Lubrificação

Lubrificar é aplicar uma substância (lubrificante) entre duas superficies em movimento relativo, formando uma película, que evita o contato direto entre as superfícies, promovendo diminuição do atrito, e conseqüentemente do desgaste e da geração de calor.
Os modernos lubrificantes automotivos são uma composição de óleos básicos - que podem ser minerais ou sintéticos, com aditivos. Grande parte dos lubrificantes automotivos utilizados atualmente são obtidos a partir do Petróleo (mineral) ou produzidos em Usinas de Química Fina (sintético). Às matérias-primas com características lubrificantes obtidas através do refinamento do Petróleo ou das Usinas Químicas, damos o nome de Bases Lubrificantes.
As Bases Lubrificantes são selecionadas de acordo com sua capacidade de: - formar um filme deslizante protetor das partes móveis; - resistir às constantes tentativas do calor e do oxigênio de alterarem suas propriedades; - resistir a choques e cargas mecânicas sem alterar seu poder lubrificante; - remover calor dos componentes internos do equipamento; Para oferecer outras características de desempenho e proteção, são adicionados às bases lubrificantes alguns componentes químicos que são chamados de Aditivos.
Base Lubrificante Mineral É obtida através do refinamento do petróleo. •Exploração •Refnaria
Base Lubrificante Sintética É obtida através de reações químicas realizadas em Laboratórios. •Sintético
Lubrificar - A função primária do lubrificante é formar uma película delgada entre duas superfícies móveis, reduzindo o atrito e suas consequências, que podem levar à quebra dos componentes.
Refrigerar - O óleo lubrificante representa um meio de transferência de calor, "roubando" calor gerado por contato entre supefícies em movimento relativo.Nos motores de combustão interna, o calor é transferido para o óleo através de contatos com vários componentes, e então, para o sistema de arrefecimento de óleo.
Limpar e manter limpo - Em motores de combustão interna especialmente, uma das principais funções do lubrificante é retirar as partículas resultantes do processo de combustão e manter estas partículas em suspensão no óleo, evitando que se depositem no fundo do cárter e provoquem incrustações.
Vedação da câmara de combustão - O lubrificante ao mesmo tempo que lubrifica e refrigera, também age como agente de vedação, impedindo a saída de lubrificante e a entrada de contaminantes externos ao compartimento.

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Especificação de desempenho

Motores de Combustão Interna
A força necessária para movimentar um automóvel pode ser produzida de várias maneiras. Os carros, que no passado já foram acionados por vapor ou eletricidade, estão sendo movimentados na sua grande maioria por motores conhecidos como motores de combustão interna, que convertem energia térmica em mecânica, e que produzem calor com a queima da mistura ar/ combustível. A maioria dos motores de combustão interna utiliza o princípio do pistão dotado de um movimento que produz "Trabalho" através de uma biela no interior do cilindro, seguindo um ciclo de quatro tempos, pois neste ciclo se observam quatro tempos distintos :
1º tempo: admissão
O pistão desce introduzindo a mistura ar-combustível para dentro do cilindro, através da válvula de admissão nos motores de ciclo otto, entretanto, no ciclo diesel apenas o ar é introduzido.
2º tempo: compressão
O pistão sobe, com as válvulas de admissão e descarga fechadas, comprimindo a mistura.

3º tempo: expansão
Em motores movidos a gasolina/ álcool, pouco antes do pistão chegar na parte superior do cilindro (ainda na fase de compressão), o sistema de ignição produz a centelha (faísca) entre os eletrodos da vela, que inflama a mistura (ocorre uma explosão) e, os gases resultantes da combustão forçam o pistão para baixo. No caso de motores a diesel, não há a ignição por vela - apenas o ar é comprimido ate o ponto morto superior morto superior onde aí se dará a injeção de combustível (normalmente óleo diesel) ocorrendo em seguida a explosão.

4º tempo: descarga
Depois da combustão, a válvula de descarga se abre e o pistão sobe forçando os gases queimados para fora do cilindro.

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Lubrificantes - por que precisam ser trocados?

Os elementos aditivos são consumidos:
Com o tempo de uso, os elementos aditivos do óleo são destruidos fisicamente ou ficam presos a outras substâncias químicas.Enquanto efetuam a proteção do motor, eles são mudados quimicamente, alterando suas características.
O óleo é contaminado:
As substâncias químicas extras formadas durante sua vida dentro do motor, acabam se tornando parte dele, contaminando-o e alterando suas propriedades lubrificantes. Isso ocorre porque:- o combustível queimado e o não queimado fica em circulação no sistema de lubrificação, diminuindo a capacidade do óleo de suportar altas temperaturas- são formadas partículas de fuligem oriundas da combustão e também da queima de alguma porção de lubrificante quando este atinge as partes mais quentes do motor.- devido a alta variação de temperatura (quando um motor aquece e esfria) a umidade do ar é atraida para dentro do motor. Esta umidade se condensa formando gotas de água que se misturam ao óleo, criando ácidos moderados.

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Avaliando o momento da troca

As montadoras definem a periodicidade para a troca de óleo baseada em ensaios de durabilidade efetuados em laboratórios. Esta periodicidade é válida tanto para óleo mineral como para os sintéticos e a mesma varia de acordo com o regime de utilização do veículo. No momento de se realizar a troca, é muito importante levar em consideração, além da recomendação do fabricante as condições de operação do veículo, pois as mesmas é que definirão o período correto para a próxima troca. Por isso, a maioria dos veículos necessitam de trocas de óleo mais frequentes pois operam em condições que exigem mais dos motores.
Veja algumas dessas condições
- dirigir predominantemente em transito urbano ou intenso; - dirigir em altas velocidades; - períodos longos com o carro parado (ex.: utilizar somente em fins de semana); - períodos com o carro parado seguidos por avanços em alta velocidade ; - viajar distâncias curtas frequentemente, abaixo de 6 km, e parar o veículo; - dirigir frequentemente sob neblina, chuva ou ar poluído; - operar o veículo com reboque (trailers, carretas, etc.); - operar o veículo sem a manutenção regular recomendada pelo fabricante (motor desregulado, filtros sujos ou parcialmente entupidos, etc.)

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Bom pessoal, como o Vinicius teve a ótima intenção de nos alertar sobre essa recomendação "boba" que temos no manual, acho que a única informação ERRÔNEA no mesmo, venho dar um suporte pois vejo que o pessoal tende em acreditar em tudo que as montadoras dizem; se quiserem, procurem ler mais o fórum e vejam o quanto de informação errada as montadoras estão nos passando. Infelizmente não há óleo que mantenha suas propriedades protetoras e lubrificantes chegando aos 10.000 kms rodados, querem continuar, ok, pena que daqui a pouco tempo teremos nossos Hyundais difamados por estarem fumando com pouca quilometragem.

Um grande abraço ViniciusDOHC, continue com seus tópicos, não desanime. Sempre terá alguém para testar sua capacidade, como sempre terá alguém como eu e MUITOS que te parabenizamos por estar nos auxiliando de maneira CORRETA e compartilhando suas sabedorias.

Fica com Deus meu velho

"Pelo amor de DEUSSS, pelo bem desses motores, leiammmm. Senão daqui a 2 anos vamos cansar de ver Hb20 fumando nas ruas...
Vinicius, não perca tempo com quem só sabe ler o manual."

Parei de ler aqui.

Não comento mais sobre esse tópico.
Não vamos sair do lugar.

Em tempo.
Sou novo aqui, gosto muito dos posts do Engenheiro Vinícius, sempre com muita informação relevante, inclusive já marquei várias páginas no qual ele passa dicas e sua experiência sobre o assunto de carros.
Não é absolutamente nada pessoal, gente.

Sou apenas mais um apaixonado por carros, como todos vocês.

Abraço
Rick Morais

kanouté

Kkk.Gostei desse poste...
Todos sabem que exercícios físicos,frutas,verduras fazem muito bem ao corpo humano ,aumentando sua resistencia e saude...mas eu perguto

or que uma criança teria que alimentar bem e fazer muito exercícios ,se ela tem toda vitalidade e uma vida toda pela frente ?

ViniciusDOHC

DiHb20 escreveu:

Pelo amor de DEUSSS, pelo bem desses motores, leiammmm. Senão daqui a 2 anos vamos cansar de ver Hb20 fumando nas ruas...

Vinicius, não perca tempo com quem só sabe ler o manual.

Definição de Lubrificação

Lubrificar é aplicar uma substância (lubrificante) entre duas superficies em movimento relativo, formando uma película, que evita o contato direto entre as superfícies, promovendo diminuição do atrito, e conseqüentemente do desgaste e da geração de calor.
Os modernos lubrificantes automotivos são uma composição de óleos básicos - que podem ser minerais ou sintéticos, com aditivos. Grande parte dos lubrificantes automotivos utilizados atualmente são obtidos a partir do Petróleo (mineral) ou produzidos em Usinas de Química Fina (sintético). Às matérias-primas com características lubrificantes obtidas através do refinamento do Petróleo ou das Usinas Químicas, damos o nome de Bases Lubrificantes.
As Bases Lubrificantes são selecionadas de acordo com sua capacidade de: - formar um filme deslizante protetor das partes móveis; - resistir às constantes tentativas do calor e do oxigênio de alterarem suas propriedades; - resistir a choques e cargas mecânicas sem alterar seu poder lubrificante; - remover calor dos componentes internos do equipamento; Para oferecer outras características de desempenho e proteção, são adicionados às bases lubrificantes alguns componentes químicos que são chamados de Aditivos.
Base Lubrificante Mineral É obtida através do refinamento do petróleo. •Exploração •Refnaria
Base Lubrificante Sintética É obtida através de reações químicas realizadas em Laboratórios. •Sintético
Lubrificar - A função primária do lubrificante é formar uma película delgada entre duas superfícies móveis, reduzindo o atrito e suas consequências, que podem levar à quebra dos componentes.
Refrigerar - O óleo lubrificante representa um meio de transferência de calor, "roubando" calor gerado por contato entre supefícies em movimento relativo.Nos motores de combustão interna, o calor é transferido para o óleo através de contatos com vários componentes, e então, para o sistema de arrefecimento de óleo.
Limpar e manter limpo - Em motores de combustão interna especialmente, uma das principais funções do lubrificante é retirar as partículas resultantes do processo de combustão e manter estas partículas em suspensão no óleo, evitando que se depositem no fundo do cárter e provoquem incrustações.
Vedação da câmara de combustão - O lubrificante ao mesmo tempo que lubrifica e refrigera, também age como agente de vedação, impedindo a saída de lubrificante e a entrada de contaminantes externos ao compartimento.

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Especificação de desempenho

Motores de Combustão Interna
A força necessária para movimentar um automóvel pode ser produzida de várias maneiras. Os carros, que no passado já foram acionados por vapor ou eletricidade, estão sendo movimentados na sua grande maioria por motores conhecidos como motores de combustão interna, que convertem energia térmica em mecânica, e que produzem calor com a queima da mistura ar/ combustível. A maioria dos motores de combustão interna utiliza o princípio do pistão dotado de um movimento que produz "Trabalho" através de uma biela no interior do cilindro, seguindo um ciclo de quatro tempos, pois neste ciclo se observam quatro tempos distintos :
1º tempo: admissão
O pistão desce introduzindo a mistura ar-combustível para dentro do cilindro, através da válvula de admissão nos motores de ciclo otto, entretanto, no ciclo diesel apenas o ar é introduzido.
2º tempo: compressão
O pistão sobe, com as válvulas de admissão e descarga fechadas, comprimindo a mistura.

3º tempo: expansão
Em motores movidos a gasolina/ álcool, pouco antes do pistão chegar na parte superior do cilindro (ainda na fase de compressão), o sistema de ignição produz a centelha (faísca) entre os eletrodos da vela, que inflama a mistura (ocorre uma explosão) e, os gases resultantes da combustão forçam o pistão para baixo. No caso de motores a diesel, não há a ignição por vela - apenas o ar é comprimido ate o ponto morto superior morto superior onde aí se dará a injeção de combustível (normalmente óleo diesel) ocorrendo em seguida a explosão.

4º tempo: descarga
Depois da combustão, a válvula de descarga se abre e o pistão sobe forçando os gases queimados para fora do cilindro.

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Lubrificantes - por que precisam ser trocados?

Os elementos aditivos são consumidos:
Com o tempo de uso, os elementos aditivos do óleo são destruidos fisicamente ou ficam presos a outras substâncias químicas.Enquanto efetuam a proteção do motor, eles são mudados quimicamente, alterando suas características.
O óleo é contaminado:
As substâncias químicas extras formadas durante sua vida dentro do motor, acabam se tornando parte dele, contaminando-o e alterando suas propriedades lubrificantes. Isso ocorre porque:- o combustível queimado e o não queimado fica em circulação no sistema de lubrificação, diminuindo a capacidade do óleo de suportar altas temperaturas- são formadas partículas de fuligem oriundas da combustão e também da queima de alguma porção de lubrificante quando este atinge as partes mais quentes do motor.- devido a alta variação de temperatura (quando um motor aquece e esfria) a umidade do ar é atraida para dentro do motor. Esta umidade se condensa formando gotas de água que se misturam ao óleo, criando ácidos moderados.

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Avaliando o momento da troca

As montadoras definem a periodicidade para a troca de óleo baseada em ensaios de durabilidade efetuados em laboratórios. Esta periodicidade é válida tanto para óleo mineral como para os sintéticos e a mesma varia de acordo com o regime de utilização do veículo. No momento de se realizar a troca, é muito importante levar em consideração, além da recomendação do fabricante as condições de operação do veículo, pois as mesmas é que definirão o período correto para a próxima troca. Por isso, a maioria dos veículos necessitam de trocas de óleo mais frequentes pois operam em condições que exigem mais dos motores.
Veja algumas dessas condições
- dirigir predominantemente em transito urbano ou intenso; - dirigir em altas velocidades; - períodos longos com o carro parado (ex.: utilizar somente em fins de semana); - períodos com o carro parado seguidos por avanços em alta velocidade ; - viajar distâncias curtas frequentemente, abaixo de 6 km, e parar o veículo; - dirigir frequentemente sob neblina, chuva ou ar poluído; - operar o veículo com reboque (trailers, carretas, etc.); - operar o veículo sem a manutenção regular recomendada pelo fabricante (motor desregulado, filtros sujos ou parcialmente entupidos, etc.)

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Bom pessoal, como o Vinicius teve a ótima intenção de nos alertar sobre essa recomendação "boba" que temos no manual, acho que a única informação ERRÔNEA no mesmo, venho dar um suporte pois vejo que o pessoal tende em acreditar em tudo que as montadoras dizem; se quiserem, procurem ler mais o fórum e vejam o quanto de informação errada as montadoras estão nos passando. Infelizmente não há óleo que mantenha suas propriedades protetoras e lubrificantes chegando aos 10.000 kms rodados, querem continuar, ok, pena que daqui a pouco tempo teremos nossos Hyundais difamados por estarem fumando com pouca quilometragem.

Um grande abraço ViniciusDOHC, continue com seus tópicos, não desanime. Sempre terá alguém para testar sua capacidade, como sempre terá alguém como eu e MUITOS que te parabenizamos por estar nos auxiliando de maneira CORRETA e compartilhando suas sabedorias.

Fica com Deus meu velho

Realmente fico sem palavras ao ver que ainda tem pessoas como você, capazes de reconhecer quando alguém quer ajudar. Não vou parar de publicar posts sobre a Manutenção dos nossos veículos, tenha certeza que esse seu comentário serviu como um grande impulso, como sabemos, neste Clube todos podem somar ou subtrair experiências e sabedoria, tenha certeza que você ganhou um grande Amigo! Aguarde, novos posts estão por vir...

Abraços, fica com Deus!

ViniciusDOHC

Rick Morais escreveu:

DiHb20 escreveu:

Pelo amor de DEUSSS, pelo bem desses motores, leiammmm. Senão daqui a 2 anos vamos cansar de ver Hb20 fumando nas ruas...

Vinicius, não perca tempo com quem só sabe ler o manual.

Definição de Lubrificação

Lubrificar é aplicar uma substância (lubrificante) entre duas superficies em movimento relativo, formando uma película, que evita o contato direto entre as superfícies, promovendo diminuição do atrito, e conseqüentemente do desgaste e da geração de calor.
Os modernos lubrificantes automotivos são uma composição de óleos básicos - que podem ser minerais ou sintéticos, com aditivos. Grande parte dos lubrificantes automotivos utilizados atualmente são obtidos a partir do Petróleo (mineral) ou produzidos em Usinas de Química Fina (sintético). Às matérias-primas com características lubrificantes obtidas através do refinamento do Petróleo ou das Usinas Químicas, damos o nome de Bases Lubrificantes.
As Bases Lubrificantes são selecionadas de acordo com sua capacidade de: - formar um filme deslizante protetor das partes móveis; - resistir às constantes tentativas do calor e do oxigênio de alterarem suas propriedades; - resistir a choques e cargas mecânicas sem alterar seu poder lubrificante; - remover calor dos componentes internos do equipamento; Para oferecer outras características de desempenho e proteção, são adicionados às bases lubrificantes alguns componentes químicos que são chamados de Aditivos.
Base Lubrificante Mineral É obtida através do refinamento do petróleo. •Exploração •Refnaria
Base Lubrificante Sintética É obtida através de reações químicas realizadas em Laboratórios. •Sintético
Lubrificar - A função primária do lubrificante é formar uma película delgada entre duas superfícies móveis, reduzindo o atrito e suas consequências, que podem levar à quebra dos componentes.
Refrigerar - O óleo lubrificante representa um meio de transferência de calor, "roubando" calor gerado por contato entre supefícies em movimento relativo.Nos motores de combustão interna, o calor é transferido para o óleo através de contatos com vários componentes, e então, para o sistema de arrefecimento de óleo.
Limpar e manter limpo - Em motores de combustão interna especialmente, uma das principais funções do lubrificante é retirar as partículas resultantes do processo de combustão e manter estas partículas em suspensão no óleo, evitando que se depositem no fundo do cárter e provoquem incrustações.
Vedação da câmara de combustão - O lubrificante ao mesmo tempo que lubrifica e refrigera, também age como agente de vedação, impedindo a saída de lubrificante e a entrada de contaminantes externos ao compartimento.

XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX

Especificação de desempenho

Motores de Combustão Interna
A força necessária para movimentar um automóvel pode ser produzida de várias maneiras. Os carros, que no passado já foram acionados por vapor ou eletricidade, estão sendo movimentados na sua grande maioria por motores conhecidos como motores de combustão interna, que convertem energia térmica em mecânica, e que produzem calor com a queima da mistura ar/ combustível. A maioria dos motores de combustão interna utiliza o princípio do pistão dotado de um movimento que produz "Trabalho" através de uma biela no interior do cilindro, seguindo um ciclo de quatro tempos, pois neste ciclo se observam quatro tempos distintos :
1º tempo: admissão
O pistão desce introduzindo a mistura ar-combustível para dentro do cilindro, através da válvula de admissão nos motores de ciclo otto, entretanto, no ciclo diesel apenas o ar é introduzido.
2º tempo: compressão
O pistão sobe, com as válvulas de admissão e descarga fechadas, comprimindo a mistura.

3º tempo: expansão
Em motores movidos a gasolina/ álcool, pouco antes do pistão chegar na parte superior do cilindro (ainda na fase de compressão), o sistema de ignição produz a centelha (faísca) entre os eletrodos da vela, que inflama a mistura (ocorre uma explosão) e, os gases resultantes da combustão forçam o pistão para baixo. No caso de motores a diesel, não há a ignição por vela - apenas o ar é comprimido ate o ponto morto superior morto superior onde aí se dará a injeção de combustível (normalmente óleo diesel) ocorrendo em seguida a explosão.

4º tempo: descarga
Depois da combustão, a válvula de descarga se abre e o pistão sobe forçando os gases queimados para fora do cilindro.

XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX

Lubrificantes - por que precisam ser trocados?

Os elementos aditivos são consumidos:
Com o tempo de uso, os elementos aditivos do óleo são destruidos fisicamente ou ficam presos a outras substâncias químicas.Enquanto efetuam a proteção do motor, eles são mudados quimicamente, alterando suas características.
O óleo é contaminado:
As substâncias químicas extras formadas durante sua vida dentro do motor, acabam se tornando parte dele, contaminando-o e alterando suas propriedades lubrificantes. Isso ocorre porque:- o combustível queimado e o não queimado fica em circulação no sistema de lubrificação, diminuindo a capacidade do óleo de suportar altas temperaturas- são formadas partículas de fuligem oriundas da combustão e também da queima de alguma porção de lubrificante quando este atinge as partes mais quentes do motor.- devido a alta variação de temperatura (quando um motor aquece e esfria) a umidade do ar é atraida para dentro do motor. Esta umidade se condensa formando gotas de água que se misturam ao óleo, criando ácidos moderados.

XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX

Avaliando o momento da troca

As montadoras definem a periodicidade para a troca de óleo baseada em ensaios de durabilidade efetuados em laboratórios. Esta periodicidade é válida tanto para óleo mineral como para os sintéticos e a mesma varia de acordo com o regime de utilização do veículo. No momento de se realizar a troca, é muito importante levar em consideração, além da recomendação do fabricante as condições de operação do veículo, pois as mesmas é que definirão o período correto para a próxima troca. Por isso, a maioria dos veículos necessitam de trocas de óleo mais frequentes pois operam em condições que exigem mais dos motores.
Veja algumas dessas condições
- dirigir predominantemente em transito urbano ou intenso; - dirigir em altas velocidades; - períodos longos com o carro parado (ex.: utilizar somente em fins de semana); - períodos com o carro parado seguidos por avanços em alta velocidade ; - viajar distâncias curtas frequentemente, abaixo de 6 km, e parar o veículo; - dirigir frequentemente sob neblina, chuva ou ar poluído; - operar o veículo com reboque (trailers, carretas, etc.); - operar o veículo sem a manutenção regular recomendada pelo fabricante (motor desregulado, filtros sujos ou parcialmente entupidos, etc.)

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Bom pessoal, como o Vinicius teve a ótima intenção de nos alertar sobre essa recomendação "boba" que temos no manual, acho que a única informação ERRÔNEA no mesmo, venho dar um suporte pois vejo que o pessoal tende em acreditar em tudo que as montadoras dizem; se quiserem, procurem ler mais o fórum e vejam o quanto de informação errada as montadoras estão nos passando. Infelizmente não há óleo que mantenha suas propriedades protetoras e lubrificantes chegando aos 10.000 kms rodados, querem continuar, ok, pena que daqui a pouco tempo teremos nossos Hyundais difamados por estarem fumando com pouca quilometragem.

Um grande abraço ViniciusDOHC, continue com seus tópicos, não desanime. Sempre terá alguém para testar sua capacidade, como sempre terá alguém como eu e MUITOS que te parabenizamos por estar nos auxiliando de maneira CORRETA e compartilhando suas sabedorias.

Fica com Deus meu velho

"Pelo amor de DEUSSS, pelo bem desses motores, leiammmm. Senão daqui a 2 anos vamos cansar de ver Hb20 fumando nas ruas...
Vinicius, não perca tempo com quem só sabe ler o manual."

Parei de ler aqui.

Não comento mais sobre esse tópico.
Não vamos sair do lugar.

Em tempo.
Sou novo aqui, gosto muito dos posts do Engenheiro Vinícius, sempre com muita informação relevante, inclusive já marquei várias páginas no qual ele passa dicas e sua experiência sobre o assunto de carros.
Não é absolutamente nada pessoal, gente.

Sou apenas mais um apaixonado por carros, como todos vocês.

Abraço
Rick Morais

Calma Rick, como já lhe disse, vivemos em uma democracia onde todos aqui tem o direito de expressar e defender aquilo que acham certo. A questão não é sair do lugar, já sabemos dos benefícios desta troca antecipada e ponto, não há o que discutir, apenas absorver essa excelente dica. Agradeço imensamente pela preferência dada aos meus posts, tenha certeza que isso para mim me impulsiona mais a trazer experiências e conhecimentos para o Clube, para que todos vocês tenham acesso a coisas que as montadores não divulgam.

Abraços!

DiHb20 · **Registrado em:** 03 Jan 2014 11:22 **Mensagens:** 114

ViniciusDOHC escreveu:

DiHb20 escreveu:

Pelo amor de DEUSSS, pelo bem desses motores, leiammmm. Senão daqui a 2 anos vamos cansar de ver Hb20 fumando nas ruas...

Vinicius, não perca tempo com quem só sabe ler o manual.

Definição de Lubrificação

Lubrificar é aplicar uma substância (lubrificante) entre duas superficies em movimento relativo, formando uma película, que evita o contato direto entre as superfícies, promovendo diminuição do atrito, e conseqüentemente do desgaste e da geração de calor.
Os modernos lubrificantes automotivos são uma composição de óleos básicos - que podem ser minerais ou sintéticos, com aditivos. Grande parte dos lubrificantes automotivos utilizados atualmente são obtidos a partir do Petróleo (mineral) ou produzidos em Usinas de Química Fina (sintético). Às matérias-primas com características lubrificantes obtidas através do refinamento do Petróleo ou das Usinas Químicas, damos o nome de Bases Lubrificantes.
As Bases Lubrificantes são selecionadas de acordo com sua capacidade de: - formar um filme deslizante protetor das partes móveis; - resistir às constantes tentativas do calor e do oxigênio de alterarem suas propriedades; - resistir a choques e cargas mecânicas sem alterar seu poder lubrificante; - remover calor dos componentes internos do equipamento; Para oferecer outras características de desempenho e proteção, são adicionados às bases lubrificantes alguns componentes químicos que são chamados de Aditivos.
Base Lubrificante Mineral É obtida através do refinamento do petróleo. •Exploração •Refnaria
Base Lubrificante Sintética É obtida através de reações químicas realizadas em Laboratórios. •Sintético
Lubrificar - A função primária do lubrificante é formar uma película delgada entre duas superfícies móveis, reduzindo o atrito e suas consequências, que podem levar à quebra dos componentes.
Refrigerar - O óleo lubrificante representa um meio de transferência de calor, "roubando" calor gerado por contato entre supefícies em movimento relativo.Nos motores de combustão interna, o calor é transferido para o óleo através de contatos com vários componentes, e então, para o sistema de arrefecimento de óleo.
Limpar e manter limpo - Em motores de combustão interna especialmente, uma das principais funções do lubrificante é retirar as partículas resultantes do processo de combustão e manter estas partículas em suspensão no óleo, evitando que se depositem no fundo do cárter e provoquem incrustações.
Vedação da câmara de combustão - O lubrificante ao mesmo tempo que lubrifica e refrigera, também age como agente de vedação, impedindo a saída de lubrificante e a entrada de contaminantes externos ao compartimento.

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Especificação de desempenho

Motores de Combustão Interna
A força necessária para movimentar um automóvel pode ser produzida de várias maneiras. Os carros, que no passado já foram acionados por vapor ou eletricidade, estão sendo movimentados na sua grande maioria por motores conhecidos como motores de combustão interna, que convertem energia térmica em mecânica, e que produzem calor com a queima da mistura ar/ combustível. A maioria dos motores de combustão interna utiliza o princípio do pistão dotado de um movimento que produz "Trabalho" através de uma biela no interior do cilindro, seguindo um ciclo de quatro tempos, pois neste ciclo se observam quatro tempos distintos :
1º tempo: admissão
O pistão desce introduzindo a mistura ar-combustível para dentro do cilindro, através da válvula de admissão nos motores de ciclo otto, entretanto, no ciclo diesel apenas o ar é introduzido.
2º tempo: compressão
O pistão sobe, com as válvulas de admissão e descarga fechadas, comprimindo a mistura.

3º tempo: expansão
Em motores movidos a gasolina/ álcool, pouco antes do pistão chegar na parte superior do cilindro (ainda na fase de compressão), o sistema de ignição produz a centelha (faísca) entre os eletrodos da vela, que inflama a mistura (ocorre uma explosão) e, os gases resultantes da combustão forçam o pistão para baixo. No caso de motores a diesel, não há a ignição por vela - apenas o ar é comprimido ate o ponto morto superior morto superior onde aí se dará a injeção de combustível (normalmente óleo diesel) ocorrendo em seguida a explosão.

4º tempo: descarga
Depois da combustão, a válvula de descarga se abre e o pistão sobe forçando os gases queimados para fora do cilindro.

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Lubrificantes - por que precisam ser trocados?

Os elementos aditivos são consumidos:
Com o tempo de uso, os elementos aditivos do óleo são destruidos fisicamente ou ficam presos a outras substâncias químicas.Enquanto efetuam a proteção do motor, eles são mudados quimicamente, alterando suas características.
O óleo é contaminado:
As substâncias químicas extras formadas durante sua vida dentro do motor, acabam se tornando parte dele, contaminando-o e alterando suas propriedades lubrificantes. Isso ocorre porque:- o combustível queimado e o não queimado fica em circulação no sistema de lubrificação, diminuindo a capacidade do óleo de suportar altas temperaturas- são formadas partículas de fuligem oriundas da combustão e também da queima de alguma porção de lubrificante quando este atinge as partes mais quentes do motor.- devido a alta variação de temperatura (quando um motor aquece e esfria) a umidade do ar é atraida para dentro do motor. Esta umidade se condensa formando gotas de água que se misturam ao óleo, criando ácidos moderados.

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Avaliando o momento da troca

As montadoras definem a periodicidade para a troca de óleo baseada em ensaios de durabilidade efetuados em laboratórios. Esta periodicidade é válida tanto para óleo mineral como para os sintéticos e a mesma varia de acordo com o regime de utilização do veículo. No momento de se realizar a troca, é muito importante levar em consideração, além da recomendação do fabricante as condições de operação do veículo, pois as mesmas é que definirão o período correto para a próxima troca. Por isso, a maioria dos veículos necessitam de trocas de óleo mais frequentes pois operam em condições que exigem mais dos motores.
Veja algumas dessas condições
- dirigir predominantemente em transito urbano ou intenso; - dirigir em altas velocidades; - períodos longos com o carro parado (ex.: utilizar somente em fins de semana); - períodos com o carro parado seguidos por avanços em alta velocidade ; - viajar distâncias curtas frequentemente, abaixo de 6 km, e parar o veículo; - dirigir frequentemente sob neblina, chuva ou ar poluído; - operar o veículo com reboque (trailers, carretas, etc.); - operar o veículo sem a manutenção regular recomendada pelo fabricante (motor desregulado, filtros sujos ou parcialmente entupidos, etc.)

XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX

Bom pessoal, como o Vinicius teve a ótima intenção de nos alertar sobre essa recomendação "boba" que temos no manual, acho que a única informação ERRÔNEA no mesmo, venho dar um suporte pois vejo que o pessoal tende em acreditar em tudo que as montadoras dizem; se quiserem, procurem ler mais o fórum e vejam o quanto de informação errada as montadoras estão nos passando. Infelizmente não há óleo que mantenha suas propriedades protetoras e lubrificantes chegando aos 10.000 kms rodados, querem continuar, ok, pena que daqui a pouco tempo teremos nossos Hyundais difamados por estarem fumando com pouca quilometragem.

Um grande abraço ViniciusDOHC, continue com seus tópicos, não desanime. Sempre terá alguém para testar sua capacidade, como sempre terá alguém como eu e MUITOS que te parabenizamos por estar nos auxiliando de maneira CORRETA e compartilhando suas sabedorias.

Fica com Deus meu velho

Realmente fico sem palavras ao ver que ainda tem pessoas como você, capazes de reconhecer quando alguém quer ajudar. Não vou parar de publicar posts sobre a Manutenção dos nossos veículos, tenha certeza que esse seu comentário serviu como um grande impulso, como sabemos, neste Clube todos podem somar ou subtrair experiências e sabedoria, tenha certeza que você ganhou um grande Amigo! Aguarde, novos posts estão por vir...

Abraços, fica com Deus!

Muito Obrigado Vinicius, acho que um fórum serve para quem quer compartilhar experiências, aprender, questionar... enfim... mas quando leio um post e tenho dúvida do que falam, eu acompanho, não fico questionando a veracidade de ninguém, muito menos pedindo PROVAS sobre o que estão falando. Acompanho para ver oque realmente é correto.

Desculpe se me estressei com os questionamentos feito a você. Mas como te conheço e sei de sua capacidade, ver esse tipo de comentário me incomoda. Continuo lhe admirando como Engenheiro que és e como meu amigo.

Um forte abraço e fica com Deus irmão.

DiHb20 · **Registrado em:** 03 Jan 2014 11:22 **Mensagens:** 114

ViniciusDOHC escreveu:

DiHb20 escreveu:

Pelo amor de DEUSSS, pelo bem desses motores, leiammmm. Senão daqui a 2 anos vamos cansar de ver Hb20 fumando nas ruas...

Vinicius, não perca tempo com quem só sabe ler o manual.

Definição de Lubrificação

Lubrificar é aplicar uma substância (lubrificante) entre duas superficies em movimento relativo, formando uma película, que evita o contato direto entre as superfícies, promovendo diminuição do atrito, e conseqüentemente do desgaste e da geração de calor.
Os modernos lubrificantes automotivos são uma composição de óleos básicos - que podem ser minerais ou sintéticos, com aditivos. Grande parte dos lubrificantes automotivos utilizados atualmente são obtidos a partir do Petróleo (mineral) ou produzidos em Usinas de Química Fina (sintético). Às matérias-primas com características lubrificantes obtidas através do refinamento do Petróleo ou das Usinas Químicas, damos o nome de Bases Lubrificantes.
As Bases Lubrificantes são selecionadas de acordo com sua capacidade de: - formar um filme deslizante protetor das partes móveis; - resistir às constantes tentativas do calor e do oxigênio de alterarem suas propriedades; - resistir a choques e cargas mecânicas sem alterar seu poder lubrificante; - remover calor dos componentes internos do equipamento; Para oferecer outras características de desempenho e proteção, são adicionados às bases lubrificantes alguns componentes químicos que são chamados de Aditivos.
Base Lubrificante Mineral É obtida através do refinamento do petróleo. •Exploração •Refnaria
Base Lubrificante Sintética É obtida através de reações químicas realizadas em Laboratórios. •Sintético
Lubrificar - A função primária do lubrificante é formar uma película delgada entre duas superfícies móveis, reduzindo o atrito e suas consequências, que podem levar à quebra dos componentes.
Refrigerar - O óleo lubrificante representa um meio de transferência de calor, "roubando" calor gerado por contato entre supefícies em movimento relativo.Nos motores de combustão interna, o calor é transferido para o óleo através de contatos com vários componentes, e então, para o sistema de arrefecimento de óleo.
Limpar e manter limpo - Em motores de combustão interna especialmente, uma das principais funções do lubrificante é retirar as partículas resultantes do processo de combustão e manter estas partículas em suspensão no óleo, evitando que se depositem no fundo do cárter e provoquem incrustações.
Vedação da câmara de combustão - O lubrificante ao mesmo tempo que lubrifica e refrigera, também age como agente de vedação, impedindo a saída de lubrificante e a entrada de contaminantes externos ao compartimento.

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Especificação de desempenho

Motores de Combustão Interna
A força necessária para movimentar um automóvel pode ser produzida de várias maneiras. Os carros, que no passado já foram acionados por vapor ou eletricidade, estão sendo movimentados na sua grande maioria por motores conhecidos como motores de combustão interna, que convertem energia térmica em mecânica, e que produzem calor com a queima da mistura ar/ combustível. A maioria dos motores de combustão interna utiliza o princípio do pistão dotado de um movimento que produz "Trabalho" através de uma biela no interior do cilindro, seguindo um ciclo de quatro tempos, pois neste ciclo se observam quatro tempos distintos :
1º tempo: admissão
O pistão desce introduzindo a mistura ar-combustível para dentro do cilindro, através da válvula de admissão nos motores de ciclo otto, entretanto, no ciclo diesel apenas o ar é introduzido.
2º tempo: compressão
O pistão sobe, com as válvulas de admissão e descarga fechadas, comprimindo a mistura.

3º tempo: expansão
Em motores movidos a gasolina/ álcool, pouco antes do pistão chegar na parte superior do cilindro (ainda na fase de compressão), o sistema de ignição produz a centelha (faísca) entre os eletrodos da vela, que inflama a mistura (ocorre uma explosão) e, os gases resultantes da combustão forçam o pistão para baixo. No caso de motores a diesel, não há a ignição por vela - apenas o ar é comprimido ate o ponto morto superior morto superior onde aí se dará a injeção de combustível (normalmente óleo diesel) ocorrendo em seguida a explosão.

4º tempo: descarga
Depois da combustão, a válvula de descarga se abre e o pistão sobe forçando os gases queimados para fora do cilindro.

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Lubrificantes - por que precisam ser trocados?

Os elementos aditivos são consumidos:
Com o tempo de uso, os elementos aditivos do óleo são destruidos fisicamente ou ficam presos a outras substâncias químicas.Enquanto efetuam a proteção do motor, eles são mudados quimicamente, alterando suas características.
O óleo é contaminado:
As substâncias químicas extras formadas durante sua vida dentro do motor, acabam se tornando parte dele, contaminando-o e alterando suas propriedades lubrificantes. Isso ocorre porque:- o combustível queimado e o não queimado fica em circulação no sistema de lubrificação, diminuindo a capacidade do óleo de suportar altas temperaturas- são formadas partículas de fuligem oriundas da combustão e também da queima de alguma porção de lubrificante quando este atinge as partes mais quentes do motor.- devido a alta variação de temperatura (quando um motor aquece e esfria) a umidade do ar é atraida para dentro do motor. Esta umidade se condensa formando gotas de água que se misturam ao óleo, criando ácidos moderados.

XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX

Avaliando o momento da troca

As montadoras definem a periodicidade para a troca de óleo baseada em ensaios de durabilidade efetuados em laboratórios. Esta periodicidade é válida tanto para óleo mineral como para os sintéticos e a mesma varia de acordo com o regime de utilização do veículo. No momento de se realizar a troca, é muito importante levar em consideração, além da recomendação do fabricante as condições de operação do veículo, pois as mesmas é que definirão o período correto para a próxima troca. Por isso, a maioria dos veículos necessitam de trocas de óleo mais frequentes pois operam em condições que exigem mais dos motores.
Veja algumas dessas condições
- dirigir predominantemente em transito urbano ou intenso; - dirigir em altas velocidades; - períodos longos com o carro parado (ex.: utilizar somente em fins de semana); - períodos com o carro parado seguidos por avanços em alta velocidade ; - viajar distâncias curtas frequentemente, abaixo de 6 km, e parar o veículo; - dirigir frequentemente sob neblina, chuva ou ar poluído; - operar o veículo com reboque (trailers, carretas, etc.); - operar o veículo sem a manutenção regular recomendada pelo fabricante (motor desregulado, filtros sujos ou parcialmente entupidos, etc.)

XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX

Bom pessoal, como o Vinicius teve a ótima intenção de nos alertar sobre essa recomendação "boba" que temos no manual, acho que a única informação ERRÔNEA no mesmo, venho dar um suporte pois vejo que o pessoal tende em acreditar em tudo que as montadoras dizem; se quiserem, procurem ler mais o fórum e vejam o quanto de informação errada as montadoras estão nos passando. Infelizmente não há óleo que mantenha suas propriedades protetoras e lubrificantes chegando aos 10.000 kms rodados, querem continuar, ok, pena que daqui a pouco tempo teremos nossos Hyundais difamados por estarem fumando com pouca quilometragem.

Um grande abraço ViniciusDOHC, continue com seus tópicos, não desanime. Sempre terá alguém para testar sua capacidade, como sempre terá alguém como eu e MUITOS que te parabenizamos por estar nos auxiliando de maneira CORRETA e compartilhando suas sabedorias.

Fica com Deus meu velho

Realmente fico sem palavras ao ver que ainda tem pessoas como você, capazes de reconhecer quando alguém quer ajudar. Não vou parar de publicar posts sobre a Manutenção dos nossos veículos, tenha certeza que esse seu comentário serviu como um grande impulso, como sabemos, neste Clube todos podem somar ou subtrair experiências e sabedoria, tenha certeza que você ganhou um grande Amigo! Aguarde, novos posts estão por vir...

Abraços, fica com Deus!

Muito Obrigado Vinicius, acho que um fórum serve para quem quer compartilhar experiências, aprender, questionar... enfim... mas quando leio um post e tenho dúvida do que falam, eu acompanho, não fico questionando a veracidade de ninguém, muito menos pedindo PROVAS sobre o que estão falando. Acompanho para ver oque realmente é correto.

Desculpe se me estressei com os questionamentos feito a você. Mas como te conheço e sei de sua capacidade, ver esse tipo de comentário me incomoda. Continuo lhe admirando como Engenheiro que és e como meu amigo.

Um forte abraço e fica com Deus irmão.

casarin

eu penso assim, só questiono algum tema se tenho certeza absoluta, e muito conhecimento sobre o assunto.... se não, prefiro acreditar na pessoa que escreve, e se diz profissional da área....
esses tópicos são de grande valia, aproveito muitas informações... as que não me interessa eu descarto...

obrigado aos profissionais que perdem seu tempo aqui nos ajudando... não é fácil..

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