viterbo escreveu:
...
Não há NENHUM problema em misturar. Nenhum! Mas tb não há um benefício, ou mágica!
E não tem como conciliar as duas coisas (economia e desempnho) ao mesmo tempo
Vc vai ter uma média, um meio-termo
COm qualquer mistura, ele vai andar menos do que no alcool puro e beber mais que gasolina "pura"
Mas não há nenhum problema em usar a mistura, não. Só ressalto que isso não é mágico, nem vai fazer o carro render mais
...
Concordei com grande parte das suas afirmações, menos a parte que destaquei acima,
viterbo:
de que não haveria benefício.Vou expressar aqui minha opinião, baseada no uso dos carros que já tive, e também na leitura de revistas e matérias especializadas.
Em um carro de motor flex, caso você utilize apenas
Gasolina, a carbonização será bem grande, além de não trazer a potência máxima que o motor poderia render, neste caso trazendo apenas economia e maior autonomia em um tanque, por exemplo. Matérias de revistas, como o desmonte da 4Rodas após 60.000 km já comprovaram isso. A gasolina possui muitas impurezas, o que contribui para a carbonização e outros problemas.
Já com um automóvel Flex que você utilize apenas
Etanol, a queima será mais limpa, mas o Etanol possui muita água em sua composição, o que pode também acarretar em grandes problemas no motor já que o combustível não lubrifica como a gasolina, podendo causar por exemplo perda de compressão nos cilindros, já que a vedação da câmara acaba ficando comprometida...
Veja por exemplo esse trecho da 4Rodas, do desmonte do Ford Ka, rodado 60k exclusivamente no Álcool:
4Rodas escreveu:
Álcool demais
No contato com o engenheiro da Ford, fomos questionados sobre o uso exclusivo de álcool. De fato, há no manual uma recomendação para usar gasolina aditivada a cada 5 000 km, justamente para suprir a carência de lubrificação do combustível vegetal. "Trata-se de recomendação, não obrigação", afirmou Enio Gomes. Ainda assim, mesmo só no álcool, o Ka não deveria apresentar essa falta de compressão nessa quilometragem, segundo ele. Mas reafirmou que o uso exclusivo ou excessivo do álcool pode reduzir a vida útil do motor.
"Caso não desmontássemos o motor agora, provavelmente teríamos que fazê-lo em curto espaço de tempo para reparar o problema, ou comprometeríamos outros componentes, como anéis e cilindros. E os sintomas de perda de potência e consumo de lubrificante seriam agravados", diz Fabio Fukuda. Ele lembra que Celta (movido a gasolina e com motor de alta compressão), Prisma e Punto (ambos com motor 1.4 flex), que passaram pelo Longa Duração, também tiveram problemas nos retentores de válvulas.
Reportagem Completa:
http://quatrorodas.abril.com.br/carros/ ... 9463.shtmlLogo...
O que a galera tenta dizer com o termo é que encontrou uma mistura no mínimo interessante para o motor do HB20. Os donos por exemplo que buscam mais desempenho do carro (
que é o meu caso) mas que querem também uma certa economia, além de benefícios ao motor por aumentar, ainda que seja pouco, a lubrificação do mesmo.
Veja o meu exemplo: eu andando com Etanol puro, faço média de 6km/l a 6,5km/l em trecho urbano (SP-Capital), não mais que isso. Já rodei apenas com gasolina também, e a minha média foi de 9km/l a 9,5km/l.
Certo, quando eu coloco a proporção da familiarizada "mistura" que a galera mecniona, eu consigo médias de 8km/l, 8,3km/l. Isso, pelo raciocínio da proporção, seria meio sem lógica, já que apenas acrescentei 10L de gasolina no tanque, que destas apenas 7,3 são gasolina mesmo.
Pela simples matemática, o rendimento deveria crescer em ordem de 20% do rendimento do Etanol Puro, mas o que ocorre é um aumento de cerca de 30% - claro, isso com a minha forma de dirigir -
Mas claro, com um Jetta TSi agora você nem quer se importar com isso...
Já que bebe apenas gasosa.
Super máquina!
Então, é isso que a galera ta querendo dizer...
Lembrando novamente: Expresso aqui minha opinião, baseando-me de matérias e experiência própria, de amigos e daqui do próprio fórum. Afinal de contas, cada um tem o seu próprio carro e faz dele o uso que bem entender.